segunda-feira, 6 de junho de 2011



Índice:
- Introdução.
- Causas da sua extinção:
• Destruição do habitat;
• Caça e coleccionismo;
• Espécies importadas;
• Poluição.
- O que podemos fazer para prevenir a extinção dos seres vivos?
- Animais em vias de extinção:
• Panda;
• Rinoceronte de Java;
• Lince Ibérico;
• Tucano.
-Conclusão.
- Bibliografia.

Introdução
Os animais tornam o mundo mais bonito e interessante. São também úteis às pessoas. Dependemos de alguns deles para a nossa alimentação, medicamentos e para nos ajudarem na agricultura e a transportar cargas pesadas.
Desde que a vida começou na Terra, poderão ter existido nosso planeta 500 milhões de espécies e animais. Ao longo de milhões de anos, algumas dessas plantas e animais desapareceram devido a alterações do meio ambiente. Desenvolveram se novas espécies mais adaptadas às novas condições, que substituíram as antigas. Algumas espécies sobreviveram durante dezenas de milhões de anos sem evoluírem praticamente nada. Outras desapareceram passados apenas alguns milhares de anos.
Actualmente as espécies estão a extinguir-se muito mais depressa do que se extinguiriam naturalmente, porque as pessoas caçam-nas ou destroem os seus habitats. Isto provavelmente afectará o delicado equilíbrio da vida do nosso planeta.

Causas da sua extinção:

• Destruição do habitat
• Caça e coleccionismo
• Espécies importadas
• Poluição



Destruição de Habitats

A principal ameaça à sobrevivência dos animais em perigo é a destruição do seu habitat. Cada espécie está adaptada ao seu próprio meio ambiente e, em geral, não pode mudar-se para outro lugar se esse habitat for destruído. O Homem tem destruído florestas para utilizar a madeira ou para arranjar espaço para propriedades agrícolas, minas, estradas e cidades, pondo assim em perigo animais como o lince ou o gorila que, anteriormente, aí viviam.
Quando as árvores são abatidas, o solo pode ser arrastado pela chuva ou pelo vento, dando origem a uma terra que não serve nem para o Homem, nem para os animais. Os pântanos são drenados de modo a arranjar-se mais espaço para a população Humana, que cresce rapidamente. As sebes são arrancadas para se obterem campos enormes onde as máquinas agrícolas possam trabalhar mais facilmente. Por vezes, também se inundam as terras para se fazerem reservatórios que abastecem de água as cidades ou para produzir electricidade em enormes barragens.


Caça e coleccionismo:

Muitos animais são caçados por desporto ou devido a partes valiosas do seu corpo. Alguns, porque tem pelagem bonita, como o leopardo, a chita, o ocelote e o caimão, são mortos para com ela se fazerem casacos, sapatos ou carteiras. A maior parte desta caça é ilegal, mas enquanto as pessoas continuarem a procurar estes artigos, o comércio continuará. Muitas vezes os animais são mortos apenas por uma parte do seu corpo, tal como os chifres ou os dentes, e o resto é deixado a apodrecer. Os rinocerontes, por exemplo, são caçados por causa dos chifres, transformados depois em punhos de adegas e em medicamentos chineses. Noutros tempos, muitos animais eram levados da selva para fazerem parte de colecções científicas. Actualmente os cientistas estão mais interessados em preservar os animais selvagens nos seus habitats naturais. Mas alguns são ainda apanhados para investigação médica ou para serem vendidos como animais de estimação.

Espécies importadas

As pessoas levam animais duns países para outros. Algumas destas espécies não estão adaptadas ao seu novo lar e morrem. Outras proliferam e aumentam de número, interferindo no equilíbrio da vida dos animais que já viviam nesse país. Nas Galápagos, por exemplo, as cabras que para lá foram levadas disputam os alimentos com as tartarugas - gigantes e as iguanas – terrestres, nativas das ilhas, ao mesmo tempo que as ratazanas e os gatos selvagens, também introduzidos ali, comem as tartarugas – bebés, as aves e os seus ovos.

Poluição

Muitos agricultores usam produtos químicos para obterem colheitas maiores e melhores e também para combaterem as pragas e outras doenças. Mas esses produtos químicos infiltram se nos solos e nos rios e podem envenenar a vida selvagem. Os produtos químicos venenosos e das estações de tratamento de esgotos podem também se descarregados nos rios ou no mar. Outra forma de poluição, a chuva acida, forma-se quando os produtos químicos dos escapes dos automóveis, centrais eléctricas e fabricas se juntam com agua, no ar, e caem como chuva. A água da chuva concentra-se nos rios e ribeiros e corre para os lagos tornando as suas águas mais ácidas e matando os peixes que ai vivem. As aves, como a águia-pesqueira comem o peixe e são afectadas porque os venenos se concentram se no seu corpo. Podem então por ovos de casca fina e ter filhos com os ossos deformados. A chuva ácida destrói também as florestas, particularmente as coníferas, que tem folhas com agulhas, reduzindo assim, os habitats disponíveis para os animais. Uma fonte de poluição particularmente perigosa e a radioactividade. Os efeitos dessas radiações da vida animal estão ainda a ser investigados.

O que podemos fazer para prevenir a extinção dos seres vivos?


• Deixar de comprar artigos feitos de animais raros, tais como casacos de pele, esculturas em marfim, adornos feitos com conchas;
• Reservar áreas de terra ou água para parques nacionais ou santuários de vida selvagem onde os animais possam viver em segurança com o mínimo de perturbação possível;
• Criar animais em cativeiro, em vias de extinção, em jardins zoológicos ou parques de animais selvagens. Isto é especialmente importante em locais onde não é possível evitar que o habitat seja destruído. Esses animais criados em cativeiro poderiam ser libertados mais tarde se se encontra-se um local adequado;
• Publicar leis que proíbam a caça de espécies raras;
• Reduzir o nível de poluição para que os animais não morram ou sejam afectados pelos produtos venenosos do ambiente;
• Cuidar das zonas campestres, tendo o cuidado de seguir pelos caminhos, levar o lixo para casa e não perturbar os animais selvagens;
• Impedir que os animais sejam retirados do seu meio e vendidos como animais de estimação;

• Impedir a utilização de animais selvagens na investigação médica;
• Associarmo-nos a organizações votadas à conservação da natureza para protestar contra as coisas que ameaçam a sobrevivência de animais raros, angariar fundos para realizar projectos e consciencializar as pessoas para os problemas;
• Levar a cabo a investigação para descobrir o mais possível acerca dos hábitos dos animais raros, de modo a que seja possível planear a melhor maneira de os proteger.

Animais em vias de extinção

Panda:

O Ailuropoda melanoleuca, mais conhecido por Panda Gigante, proveniente do Sul da China e do Tibete, habita em florestas de bambu, nas regiões montanhosas da China. O seu peso pode ir até aos 160 kg, e a sua altura até 1,50m. Este animal alimenta-se à base de folhas tenras e brotos de bambu. As fêmeas apresentam um período de gestação entre os sete e os nove meses e têm em média duas crias. O seu tempo médio de vida é de 10 a 15 anos no seu habitat selvagem e até 30 anos em cativeiro.
Neste momento, a lenta produção do bambu (base alimentar do panda), a influência do Homem (a caça e a devastação das florestas asiáticas) e o facto de as fêmeas darem apenas à luz uma vez por ano põem em risco a extinção deste mamífero.




Rinoceronte
Rhinoceros sondaicus, mais conhecido por Rinoceronte de Java localiza-se, maioritariamente, no Sudoeste asiático: Indonésia e Vietname. Habita em florestas tropicais densas. Este animal prefere zonas com muita água e lama. Alimentam-se à base de bagas, sementes, folhas e frutas. A sua altura está entre 1,5 metros e 1,70 metros, o seu comprimento está entre os 2 metros e os 4 metros e o seu peso entre os 900 kg e os 2300 kg. O seu período de gestação é de 16 meses e o número médio de crias é 1. O tempo médio de vida é de 40 anos. Para além da destruição do seu habitat e da caça, o facto de estas espécies serem muito pouco férteis, isto é, cada fêmea tem uma só cria de dois em dois anos levam à sua extinção.




Lince ibérico:
Actualmente, o lince ibérico é um dos animais em vias de extinção. O lince ibérico alimenta-se à base de coelhos bravos. Uma vez que estes têm vindo a desaparecer, devido à caça excessiva, os seus consumidores encontram-se privados do seu alimento preferido. Além disso, este animal está sujeito a ser caçado e atropelado nas estradas.
Estes animais têm o corpo revestido por pêlos e apresentam, nas orelhas, um tufo de pêlos negros nas extremidades. Ao longo do corpo, apresentam pelos cinzentos arruivados e manchas escuras. A barriga caracteriza-se por uma cor amarelada e a cauda por cor negra.



Tucano:
O Tucano é um animal que se encontra em vias de extinção. Este facto deve-se e esta espécie ser extremamente procurada no mercado negro de animais exóticos. Na maioria dos casos de contrabando, os ovos e os tucanos adultos morrem, devido às lamentáveis condições de transporte. Apesar do contrabando ser ilegal, a sua prática é cada vez mais frequente.
O tucano habita nas florestas tropicais da região Norte e Central da América do Sul. É uma espécie omnívora, alimentando-se principalmente de frutas, ovos de outras aves e crias destas. Além disso, o tucano utiliza o seu bico para capturar pequenas lagartas e lagartixas.




Conclusão:
Os animais são essenciais para as diversas actividades que o Homem realiza no quotidiano. Sem os seres vivos a nossa existência não seria possível, uma vez que deles depende a nossa alimentação, entre outros. Por estes motivos, devemos preservar todas as espécies de animais existentes no nosso planeta. Caso contrário, irão desaparecer milhares de espécies até “chegar a vez” do Homem, pois se “todos” os animais morrerem o Homem fica sem alimento e sem este, não conseguirá viver.

Bibliografia:
- http://olharesdavida.blogspot.com/2009/11/rinoceronte-de-java-o-animal-mais-raro.html
-http://animais-em-vias-de-extincao.blogs.sapo.pt/
-Wikipedia
-http://animais-em-vias-de-extincao.blogs.sapo.pt/
-www.viaki.com/home/animais/tucano.php

-Livro Atlas dos animais